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O USD/CAD subiu mais alto no início da sessão europeia dessa quinta-feira (11), saltando para novos topos semanais, em torno da principal marca psicológica de 1.3500, em meio a um clima ruim do mercado.
Os preços do petróleo caíram cerca de 4% no dia, em meio a preocupações com o lento crescimento da demanda e um aumento inesperado nos estoques de petróleo dos EUA. A queda dos preços do petróleo minou a demanda pelo loonie, e contribuiu ainda mais para o forte tom de oferta do par.
Já o FED prometeu em sua última ata, manter a taxa inalterada em níveis próximos de zero até 2022, e ofereceu uma perspectiva sombria para a economia dos EUA. Isso, por sua vez, desencadeou uma nova onda do comércio global de aversão ao risco.
O par se recuperou do salto noturno a partir de mínimos de três meses e ganhou alguma tração nessa quinta-feira, sendo negociado na marca de 1.3495. O momento foi apoiado por uma combinação de fatores, incluindo a demanda ressurgente do Dólar. No entanto, a configuração é de baixa no curto prazo.
Os indicadores técnicos operam em terreno negativo, porém já se observa o RSI saindo da região de extrema sobrevenda, o que pode sinalizar um sinal de alta.
Sua resistência imediata surge em 1.3500, seguido de 1.3700. Já o seu suporte emerge em 1.3321, mínima de ontem, onde se formou um DOJI no gráfico diário, outro sinal de uma possível alta.
No entanto, resta saber se o par é capaz de capitalizar a mudança para o topo de uma semana ou continua com sua luta para sustentar acima da Média Móvel de 200 dias. Portanto, será prudente aguardar uma força sustentada além da marca de 1.3500 antes de posicionar para qualquer recuperação adicional.
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