Discutiremos nesta análise as notícias importantes da semana. Quais notícias terão impacto no mercado financeiro? Como será a reação dos pares de moedas principais?
Inflação anual do IPC nos EUA salta para 5% e FED poderá mudar o tom em sua reunião do dia 16 de junho
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Panorama Fundamental de Mercado
Dados lançados a pouco, apontaram que inflação nos EUA, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC), saltou para 5% em uma base anual em maio de 4,2% em abril, revelaram os dados publicados pelo Bureau of Labor Statistics dos EUA nesta quinta-feira.
Diante desse problema o FED poderá cogitar alguma mudança em sua política, na próxima reunião do dia 16 de junho, diminuindo a compra de Títulos do Governo bem antes do previsto, já que alguns legisladores do FED não encaram essa situação da inflação como transitória como vinha apregoando o presidente do banco Jerome Powell.
No mesmo instante, a presidente do Banco Central Europeu em sua coletiva de imprensa, pontuou que a inflação continua abaixo do objetivo no horizonte e que o banco continuará monitorando a taxa de câmbio, fatores que foram decisivos para que o BCE deixasse a sua política monetária inalteradas em junho.
Quais as perspectivas técnicas do Ativo?
O par EUR/USD caiu forte no momento da publicação fazendo a mínima do dia em 1,2050, mas vem se recuperando diante da fala otimista do BCE. Até o momento o par vem sendo negociado na região familiar de 1,2179, mantendo a configuração estável antes da abertura das bolsas nos EUA.
Algum suporte está na baixa diária de 1.2150, abaixo do qual a região de 1.2100, a mínima mensal estaria exposta e a perda dessa marca, que serviu como trampolim no passado, poderá abrir caminho para uma retração mais profunda.
Pelo lado positivo a resistência chave está em 1,2200, o número redondo que vem segurando os touros desde a semana passada, mais acima seguido por 1,2219-20, o pico de quarta-feira, aguarda o preço e um fechamento diário acima dessa última região de resistência mencionada, depois por 1,2250-55, a máxima do início do mês poderia ser revisitada.
Como dito anteriormente, resta saber como os investidores reagirão a esses dados na abertura das bolsas americanas, pois o risco de uma queda forte, não pode ser descartado.
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