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A moeda americana permanece na defensiva contra o Dólar Canadense, empurrando o USD/CAD para novos mínimos de duas semanas nessa segunda-feira (17). O par já é visto sendo negociado na marca de 1.3280.
A leve melhoria no sentimento de risco global ajudou os preços do petróleo a aumentar os fortes ganhos da semana passada, em torno de 3,5%, o que sustentou a demanda pela moeda canadense, ligada a commodities, e continua exercendo alguma pressão negativa.
Os preços do petróleo foram sustentados pelas expectativas de novos cortes na produção dos principais produtores. No entanto, as preocupações com a queda na demanda de combustível - causada pelas consequências econômicas do surto de coronavírus na China - podem limitar ganhos adicionais.
Embora hoje seja feriado tanto nos EUA como no Canadá, o mercado está de olho nos dados econômicos relevantes a serem lançados essa semana que movimentem o mercado, com destaque para Ata da Reunião do FOMC.
O par estendeu seu recente rali para o lado negativo das máximas de quatro meses, e vem testemunhando alguma fraqueza pela segunda sessão consecutiva nessa segunda-feira (17).
No gráfico diário, o par vem sendo negociado, até o momento, em 1.32280 (Média Móvel de 200 períodos), que se apresenta como um suporte dinâmico imediato. O foco dos ursos passa a ser a marca psicológica de 1.3200, que se rompida, abriria caminho para 1.3180, região de suporte que coincide com a média de 100.
Por outro lado, a região de suporte dinâmico mencionado poderá limitar o avanço do par, e em meio a dados a serem lançados essa semana, atrairiam de volta os ursos para mais uma tentativa de buscar a marca de 1.3300.
Leve queda nos Títulos do tesouro torna o USD menos atrativo
Expectativa agora está nas Declarações do FOMC
O recuo dos rendimentos dos títulos dos EUA pesou sobre o dólar
A pandemia continua a prejudicar a atividade económica na China, a guerra na Ucrânia continua a impactar a economia europeia inteira, e os esforços do Federal Reserve para controlar a inflação ameaçam provocar uma recessão.
Sempre que a inflação excede 4% e o desemprego vai abaixo de 5%, a economia dos EUA entra em recessão dentro de dois anos.
BCE dovish e Fed hawkish pintam uma paisagem pessimista para o EUR/USD. Será a próxima parada uma queda a 1,0770?
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