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Análise Técnica e Fundamentalista.
O par EUR / USD está sendo negociado em torno de 1,1050, confinado a um intervalo estreito antes da importante decisão do Fed. O FOMC de Powell está ajustado para reduzir as taxas em 25 bps, mas sinaliza que não há nada confirmado.
O mercado espera que o banco central dos EUA ofereça um corte na taxa de juros de 25 bps e é improvável que surpreenda o mercado. Portanto, o foco principal será a declaração de política monetária que acompanha e as projeções econômicas atualizadas. Isso será seguido pela conferência de imprensa pós-reunião, onde os comentários do Chair do Fed Jerome Powell terão um papel fundamental na determinação da trajetória de curto prazo do par.
Dado o recente viés menos agressivo do Banco Central Europeu (BCE), qualquer inclinação agressiva por parte do FED, pode ser suficiente para reacender a recente corrida de alta do dólar e atrapalhar a recente recuperação do par de baixas anuais.
Do ponto de vista técnico, nada parece ter mudado muito e o par ainda precisa romper decisivamente uma resistência formada pela linha de tendência descendente de quase três meses, a fim de aumentar as perspectivas de qualquer recuperação para o lado altista a curto prazo.
Acima da barreira mencionada, logo à frente da marca de 1.1100, o par parece pronto para superar uma resistência intermediária perto da zona horizontal de 1.1145 e tem como objetivo desafiar a SMA de 100 dias perto da região de 1.1180 na rota da alça de 1.1200. Já pelo lado negativo, a região 1.1050-45 agora parece atuar como suporte imediato, que, se quebrado, pode tornar o par vulnerável para acelerar o deslize para desafiar a marca psicológica chave 1.10.
A quebra sustentada abaixo da região mencionada deve abrir o caminho para a retomada da tendência de baixa anterior / bem estabelecida do par e acelerar o deslize para um desafio desafiador de 2019 nos baixos níveis de sustentação perto da região 1.0925.
Leve queda nos Títulos do tesouro torna o USD menos atrativo
Expectativa agora está nas Declarações do FOMC
O recuo dos rendimentos dos títulos dos EUA pesou sobre o dólar
A pandemia continua a prejudicar a atividade económica na China, a guerra na Ucrânia continua a impactar a economia europeia inteira, e os esforços do Federal Reserve para controlar a inflação ameaçam provocar uma recessão.
Sempre que a inflação excede 4% e o desemprego vai abaixo de 5%, a economia dos EUA entra em recessão dentro de dois anos.
BCE dovish e Fed hawkish pintam uma paisagem pessimista para o EUR/USD. Será a próxima parada uma queda a 1,0770?
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