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Informação não é consultoria em investimentos
O GBP/USD continuou seu rali de alta no início das negociações nessa segunda-feira (09), atingindo seus níveis mais altos desde abril em 1.3180.
Analisando o gráfico semanal, podemos ver que o par atingiu o nível de retração de 50% do movimento descendente iniciado em abril de 2018. Essa retração é vista como um importante nível de potencial mudança de direção, principalmente em gráficos de longo prazo.
A moeda britânica foi impulsionada, em geral, depois que novas pesquisas mostraram que o Partido Conservador, do primeiro-ministro Boris Johnson, continuou a obter ganhos contra o Partido Trabalhista. No domingo, uma pesquisa realizada pelo BMG mostrou que a liderança dos conservadores sobre os trabalhistas aumentou para 9 pontos percentuais.
As eleições gerais de quinta-feira (12) foram consideradas as mais importantes de uma geração, e as pesquisas sugerem que os Conservadores estão em vias de maioria. Uma vitória do Partido Conservador é vista como o resultado mais positivo do mercado, principalmente quando o assunto é o Brexit.
O mercado espera uma grande volatilidade na Libra. O preço subiu para uma alta de oito meses em 1.3180, porém permanece próximo da principal região de resistência em 1.3171, com o RSI sugerindo que a pressão de compra está sobrecarregada, e que correções de baixa poderá ocorrer no curto prazo.
Ainda assim, os sinais de sobrecompra só seriam confirmados se os indicadores mostrarem uma reversão clara do lado negativo, e apenas um forte declínio abaixo do pico anterior de 1.3011 levaria os vendedores a buscarem o próximo nível de suporte em 1.2900, seguido de 1.2780.
Pelo lado positivo, o rally pode ganhar trações adicionais e chegar à 1.3300, se os compradores conseguirem fechar claramente acima de 1.3171, e teria como próximo alvo 1.3380, seguido de perto de 1.3460, onde a ação do mercado foi restringida por diversas vezes em 2018.
Leve queda nos Títulos do tesouro torna o USD menos atrativo
Expectativa agora está nas Declarações do FOMC
O recuo dos rendimentos dos títulos dos EUA pesou sobre o dólar
A pandemia continua a prejudicar a atividade económica na China, a guerra na Ucrânia continua a impactar a economia europeia inteira, e os esforços do Federal Reserve para controlar a inflação ameaçam provocar uma recessão.
Sempre que a inflação excede 4% e o desemprego vai abaixo de 5%, a economia dos EUA entra em recessão dentro de dois anos.
BCE dovish e Fed hawkish pintam uma paisagem pessimista para o EUR/USD. Será a próxima parada uma queda a 1,0770?
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