Os investidores buscam no arranque de abril boas oportunidades no mercado de ações. Dois sectores aparentam perspetivas positivas para o próximo período: veículos elétricos (EV) e bancos.
O porquê da retoma do mercado americano
Informação não é consultoria em investimentos
Mercados em crise e volatilidade diante de acontecimentos geopolíticos não são novidade alguma. A reação inicial e imediata a estes acontecimentos é geralmente a mais dramática, mas a boa notícia é que o impacto é curto e dura apenas três meses na maioria dos casos. Ainda que o agravamento do conflito entre Rússia e Ucrânia possa ser devastador, a verdade é que a bolsa é capaz de lidar com questões de natureza geopolítca. Estamos diante da primeira correção significativa no mercado após o bom desempenho observado em 2021: acontecimentos assim oferecem boas oportunidades de compra para investidores de longo prazo.
Muitos analistas defendem que estamos no meio de uma tendência de ascensão estrutural que deve continuar nos próximos anos, e que as correções farão parte desta trajetória. A história mostra que, passados 12 meses após acontecimentos como a atual crise, o mercado sobe. Desde a Segunda Guerra Mundial, o desempenho do mercado após grandes acontecimentos geopolíticos ou históricos tem sido bem mais forte do que antes. Na maior parte do tempo o mercado até fecha o ano no verde.
Isto, contudo, não significa que Wall Street estará imune ao impacto da turbulência e da volatilidade violenta no curto prazo.
Por que a bolsa americana virou para cima depois do conflito entre Rússia e Ucrânia?
Após a sessão de quinta-feira e seu grande tombo, Wall Street reergueu-se de forma impressionante. As ações americanas desfizeram as perdas e fecharam no verde. Os principais índices registaram no pregão de sexta-feira uma incrível retoma, após as quedas observadas no dia anterior. O Dow Jones desfez mais de 800 pontos em perdas iniciais: O Dow Jones Industrial Average deu um salto de 815 pontos (ou 2,5%) e teve seu melhor dia desde o fim de 2020, depois do tombo de 859 pontos quinta-feira. O S&P 500 também subiu 1,9% depois de cair mais de 2,6%. O Nasdaq Composite Index, por sua vez, teve alta de 1,1%.
Veja os motivos da resiliência e da flexibilidade das ações americanas:
- O mercado estava de certa forma pronto para o ataque russo à Ucrânia, graças ao amplo destaque dado pela media à iminência do conflito. Foram alertas dados diariamente com semanas de antecedência.
- O conflito já não era surpresa quando arrancou — foi a incerteza quanto aos desdobramentos que levou ao forte sell-off.
- Os investidores começaram a dispensar as notícias do conflito Rússia-Ucrânia quando tiveram certeza de que a questão não ia se transformar em guerra total e que EUA e Europa iriam limitar-se à aplicação de sanções. Quando o desconhecido tornou-se conhecido, os investidores começaram a buscar as melhores oportunidades de compra.
- Há expetativas quanto às potenciais negociações entre as partes.
Em suma, o mercado global permanecerá instável nas próximas semanas. Embora possamos observar alguma volatilidade a curto prazo, estas incertezas serão ótimas oportunidades de investimento, desde que não venham acompanhadas de uma recessão. Portanto, os traders podem tentar tirar proveito das correções e oscilações.
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