Leve queda nos Títulos do tesouro torna o USD menos atrativo
Mercados de olho na fala do presidente do BCE
Informação não é consultoria em investimentos
Visão Fundamentalista e Técnica:
Dentre muitas perguntas que os mercados têm feito nessas últimas duas semanas, a mais enigmática, com certeza, é onde irá parar essa fraqueza persistente que se abateu sobre o dólar americano.
Vimos o euro subir de forma acentuada em relação a moeda americana na semana passada, tendo como agente propulsor os próprio dados macroenomicos dos EUA, onde um decepcionante relatório da folha de pagamento não-agrícola (payroll) mudou as expectativas em relação à taxa de juros do Federal Reserve (Fed).
O “conflito comercial” com a China vem se intensificando após o presidente Donald Trump, dizer que está disposto a impor mais tarifas punitivas às importações chinesas se não conseguir um avanço nas negociações comerciais com o presidente da China na reunião do Grupo dos 20 (G20) no final deste mês.
Logo, a resposta a essa pergunta continua um enigma difícil de se decifrar. Enquanto isso, touros e ursos brigam próximo a região de 1,1300.
Tecnicamente falando, o EUR/USD continua com o tom altista de curto prazo, embora os indicadores técnicos Momentum e RSI já façam a correção das leituras extremas (sobrecompra).
No lado positivo, o par necessita de uma força adicional para a quebra da região de 1.1350 (máximas da semana passada) e 1.1368, para aí sim preparar o caminho para 1.1450.
Já pelo lado negativo, permanecendo os recuos da FIBO, os preços podem descer em direção a 1.12600-1.12400.Logo mais teremos a divulgação do IPP mensal na América, o dado mais relevante do dia, que por sinal espera-se que venha abaixo do anterior.
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