Leve queda nos Títulos do tesouro torna o USD menos atrativo
Libra em colapso em meio a um Brexit incerto
Informação não é consultoria em investimentos
Análise Técnica e Fundamentalista:
Mesmo com o Primeiro Ministro britânico Boris Johnson reiterando sua posição que não faria uma saída sem acordo do Brexit, ele também afirma que o atual acordo não é viável. Essas declarações fizeram os investidores se manterem longe da libra, pois suas ações fazem o mercado pensar e agir de outra forma.
Já o primeiro-ministro escocês, Nicola Sturgeon, deixou claro que acredita que o governo está se encaminhando para um Brexit sem acordo, e isso afetará a Escócia negativamente, abrindo outra frente de batalha para Johnson.
O calendário macroeconômico do Reino Unido permaneceu vazio nesta terça-feira, mas em contra partida, os dados americanos foram extraordinários, pois junto com o resultado do PIB, somaram-se argumentos para o FED manter a taxa de juros inalterada, embora haja a expectativa de um corte de 0.25%.
Logo mais teremos a divulgação do dado mais esperado este ano. Será que o FED cortara as suas taxas pela primeira vez em mais de 10 anos?
Tecnicamente falando, O par GBP/USD se aproximou do nível de 1.2200, atingindo o seu nível mais baixo desde janeiro de 2017, e levando em consideração o que o mercado pensa a respeito do premier Jhonson, tem potencial para ir mais além.
Assistimos ao GBP/USD passando a segunda metade do dia se consolidando entre a baixa mencionada e 1.2189, e no momento, na abertura da sessão asiática, a 1.2158.
O par permanece extremamente sobrevendido nos últimos quatro dias de negociação, mas não há sinais de que essa tendência de baixa no longo prazo pode mudar de direção.
No gráfico de 4 horas, o preço permanece bem abaixo de todas as suas médias móveis, com a média de 20 firmemente apontando para sul quase que verticalmente.
Os indicadores técnicos se mantem extremamente em terreno negativo, e mesmo perdendo força nas leituras de sobrevenda, está muito longe de antecipar um sinal de avanço corretivo.
Semelhante
Expectativa agora está nas Declarações do FOMC
O recuo dos rendimentos dos títulos dos EUA pesou sobre o dólar
Popular
A pandemia continua a prejudicar a atividade económica na China, a guerra na Ucrânia continua a impactar a economia europeia inteira, e os esforços do Federal Reserve para controlar a inflação ameaçam provocar uma recessão.
Sempre que a inflação excede 4% e o desemprego vai abaixo de 5%, a economia dos EUA entra em recessão dentro de dois anos.
BCE dovish e Fed hawkish pintam uma paisagem pessimista para o EUR/USD. Será a próxima parada uma queda a 1,0770?