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Inflação pressiona o USD
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O que aconteceu?
A inflação nos EUA está com fôlego e chegou a 7,5% (dados do dia 10 de fevereiro). O índice de preços no consumidor no país ficou a 0,6% (mês a mês), contra a expetativa de 0,4%.
O mercado já projeta seis aumentos de taxa em 2022, um a mais do que os cinco projetados até um dia antes deste resultado.
Porque isto é importante?
O índice de preços no consumidor (índice CPI) apresenta a variação no preço dos bens e serviços adquiridos pelos consumidores, sendo o principal indicador da inflação geral nos Estados Unidos.
Como a inflação é essencial para o valor da moeda e a estabilidade económica, o Federal Reserve precisa de agir rápido para não perder o controle da situação. Portanto, a principal questão neste momento é a qual ritmo o Fed vai aumentar os juros em 16 de março. Até lá, o mercado vai aproveitar qualquer pista para prever o valor da próxima alta.
Análise técnica
Índice do dólar americano, gráfico diário
Podemos observar que o mercado não acredita que o Fed tem o controle da situação: após resultados piores do que o esperado para o índice CPI, o índice do dólar americano mal subiu e teve um revés em seguida. Parece que o preço está pronto para um rompimento da linha de tendência e para a virada da tendência global.
EUR/USD, gráfico H4
O par rompeu a linha de tendência de queda depois das declarações de tom hawkish dadas pelo BCE. Esta linha agora é o suporte primário. Mesmo dados piores que o esperado para o índice CPI não conseguiram jogar o preço abaixo desta linha de tendência. Logo, supomos que o par vai subir rapidamente após uma breve consolidação. As metas para este deslocamento são 1,1480; 1,1530 e 1,1680.
Conclusão
Somente uma declaração extremamente hawkish e um rápido aumento dos juros serão capazes de fortalecer o dólar dos EUA. Caso contrário, a tendência de alta do dólar vai apresentar um hiato de anos.
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