Leve queda nos Títulos do tesouro torna o USD menos atrativo
GBP / USD recuando de suas máximas. Seria um alerta?
Informação não é consultoria em investimentos
Visão Fundamentalista e técnica:
Do ponto de vista fundamentalista, o par GBP / USD, continua a sua luta para sustentar e aumentar sua corrida para além do 1.3120. Um dos motivos para este aumento o foi desenvolvimento do acordo Brexit .
Os líderes da União Europeia concederam ao Reino Unido uma nova prorrogação do Brexit até 31 de outubro. Além disso, incluíram uma cláusula que permite à Grã-Bretanha uma saída antecipada caso o Parlamento do Reino Unido aprovasse um Acordo de Retirada.
Esse acordo, ofereceu um alívio temporário, onde a libra chegou a fazer a máxima do dia em 1,3127, mas não eliminou o risco de um Brexit sem acordo. Soma-se a isso a falta de avanço na conversa entre os partidos do Reino e uma boa recuperação do dólar norte-americano, a moeda britânica sofreu uma forte pressão descendente fechando o pregão de sexta-feira (12) na região de preço em 1,3127.
Até o momento, nada parece ter mudado para o par e qualquer deslize na economia britânica poderá continuar a encontrar apoio decente perto da extremidade inferior do canal de tendência ascendente, que foi quebrado, tendo no momento como seu principal apoio a região de 1,3000 no lado negativo do par, tendo o indicador técnico MACD em terreno negativo como visto no gráfico diário.
Pelo lado positivo, temos a região de 1.3100-1.3120 agora como uma forte resistência imediata, que se rompida poderá levantar o par além da zona para recuperar a marca de 1.3200.
Logo nos primeiros dias da semana, teremos a divulgação de dados macroeconômicos no GBP (IPC, Vendas no Varejo e Taxa de Desemprego, além de um pronunciamento do governador do Banco da Inglaterra) e a partir da metade da semana outros ligados ao USD , onde o ápice estará na divulgação do FED da Filadelfia.
Semelhante
Expectativa agora está nas Declarações do FOMC
O recuo dos rendimentos dos títulos dos EUA pesou sobre o dólar
Popular
A pandemia continua a prejudicar a atividade económica na China, a guerra na Ucrânia continua a impactar a economia europeia inteira, e os esforços do Federal Reserve para controlar a inflação ameaçam provocar uma recessão.
Sempre que a inflação excede 4% e o desemprego vai abaixo de 5%, a economia dos EUA entra em recessão dentro de dois anos.
BCE dovish e Fed hawkish pintam uma paisagem pessimista para o EUR/USD. Será a próxima parada uma queda a 1,0770?