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Análise Técnica e Fundamentalista.
Os indicadores econômicos da zona do euro divulgados hoje superaram as expectativas. Essa é uma das três razões para o aumento - mas cada desenvolvimento positivo tem suas ressalvas e essa recuperação para 1,10 encontrar uma forte resistência.
Os índices dos gerentes de compras da Markit para o setor de serviços superaram as expectativas em quase todos os países - e todos estão mostrando crescimento. O PMI final de serviços da zona do euro de agosto obteve 53,5 pontos - melhor que o esperado e acima de 50 - refletindo o crescimento.
O outro motivo para essa alta, foi o PMI de fabricação ISM dos EUA que deveria ser uma dica para as folhas de pagamento não agrícolas de sexta-feira, mas sofreu uma queda para 49,1 pontos - a mais baixa em três anos e refletindo a contração, além dos temores de uma recessão estarem aumentando na maior economia do mundo - em grande parte devido à guerra comercial com a China.
Resumindo: se os EUA estão lutando com a segunda maior economia do mundo - a Alemanha está sob pressão devido à queda nas exportações para a China. A fraqueza dos EUA não é uma boa notícia para a Europa.
Tecnicamente, o par EUR / USD ainda apresenta um momento negativo para o par no gráfico de quatro horas. O Índice de Força Relativa (RSI) está acima de 30 - não refletindo mais as condições de sobrevenda. Além disso, o par de moedas continua sendo negociado abaixo das médias móveis simples de 50, 100 e 200, o que sugere que os ursos ainda estão no controle.
O suporte imediato, aguarda em 1.0960, que foi o mínimo de sexta-feira. É seguido por 1.0926, o mínimo de terça-feira (03). Uma força adicional, talvez provocada por um resultado excelente no Emprego Não-agrícola, teria pela frente os níveis vistos pela última vez em 2017. Estes incluem 1.0900, 1.0820 e 1.0780.
Já no lado positivo, resistência aguarda a mínima de 2019 anterior de 1,1027. Em seguida, a 1.1060 forneceu suporte na semana passada e agora funciona como resistência. É seguido por 1.1090 e 1.1100.
Leve queda nos Títulos do tesouro torna o USD menos atrativo
Expectativa agora está nas Declarações do FOMC
O recuo dos rendimentos dos títulos dos EUA pesou sobre o dólar
A pandemia continua a prejudicar a atividade económica na China, a guerra na Ucrânia continua a impactar a economia europeia inteira, e os esforços do Federal Reserve para controlar a inflação ameaçam provocar uma recessão.
Sempre que a inflação excede 4% e o desemprego vai abaixo de 5%, a economia dos EUA entra em recessão dentro de dois anos.
BCE dovish e Fed hawkish pintam uma paisagem pessimista para o EUR/USD. Será a próxima parada uma queda a 1,0770?
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