Leve queda nos Títulos do tesouro torna o USD menos atrativo
Disputa comercial EUA-China no olho do furacão anima ursos
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Como postamos no artigo do dia 11/06/2019, em que os mercados esperavam uma resposta para o par EUR/USD, parece que ela chegou. No artigo citado, falamos que só uma força adicional poderia levar o par a regiões mais altas, e que diante dos dados na zona do euro, não havia uma luz no fim do túnel, pois a probabilidade maior seria uma continuação da correção dessa alta a curto prazo, fato que se confirmou a partir de quarta-feira (12) e se estendeu por toda esta quinta-feira (13).
Touros e ursos brigam abaixo da região de 1,1300 e o conflito comercial EUA-China permanece em meio aos principais fatores, juntamente com as expectativas de um corte nas taxas pelo Federal Reserve, isso sem contar com as promessas claras do presidente dos EUA, Donald Trump, que diz não ter prazo para fazer um acordo com a China, e que mais tarifas estão por vir.
Logo mais teremos, como principais dados a serem divulgados, a inflação por atacado da Alemanha, as vendas no varejo dos EUA e alguns dos principais indicadores da China (vendas no varejo e produção industrial).
Tecnicamente falando, o EUR/USD vem sendo negociado abaixo da SMA de 20 e 50 períodos, onde no gráfico de 4 horas, já se observa a média de 20, dando um tom de força aos ursos, que levaram o preço à mínima de 1,1268, antes de uma leve recuperação.
Os indicadores técnicos RSI e Momentum passaram das leituras em terreno neutro a ligeiramente pessimistas no gráfico citado.
Do lado negativo, uma quebra do apoio em 1,1260 poderia estender esse rali e buscar a região 1,1225, pois no gráfico diário, embora a imagem permaneça tendendo para o lado positivo, o par começou a perder potencial ascendente.
Pelo lado positivo, se o par conseguir recuperar a área de 1,1300, poderá aliviar a pressão imediata e fazer um reteste na zona de 1,1350, principal resistência a curto prazo, possibilidade não descartada visto os últimos resultados macroeconômicos americano.
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