Leve queda nos Títulos do tesouro torna o USD menos atrativo
Declaração do FOMC colocam touros e ursos em alerta
Informação não é consultoria em investimentos
O mercado permaneceu no modo de espera, com o Dólar pressionado em meio às crescentes preocupações comerciais. Nenhum progresso foi relatado na frente de acordos comerciais EUA-China, nem no acordo da USMCA. Nessa espera, a moeda comum europeia aproveitou o momento diante da publicação dos dados alemães.
A pesquisa alemã do ZEW surpreendeu positivamente, mas o EUR/USD não conseguiu estender ganhos além do limite de 1.1100, e está oscilando entre 1.1090/98
O Federal Reserve dos EUA anunciará sua última decisão de política monetária nesta quarta-feira. Após reduzir a taxa por três meses consecutivos, espera-se que o BCE permaneça em espera, com foco em qualquer orientação sobre o que está por vir em 2020.
Ao olharmos para o gráfico de 4 horas, veremos o preço retido em regiões familiares em 1.10912, tendo feito a máxima nesse início de Sessão Asiática em 1.1096.
Um novo rali pode ser esperado a região de 1.1100, antes da reunião do Fomc.
O viés do par é claramente inclinado para o lado positivo, e se o FED sinalizar com mais cortes nas taxas de juros, os comerciantes terão que levar isso em consideração nos preços de mercado, e o Dólar poderá depreciar frente a seus homólogos, em especial o Euro, onde a quebra da marca de 1.1100 abriria as portas para 1.1130, seguido das máximas de outubro em 1.1170, e finalmente o alvo tentado anteriormente em 1.1200.
Entretanto, se a posição do FED for mais agressiva, deixando algum sinal de um possível aumento das taxas para 2020, a moeda americana certamente buscará de forma agressiva, até o final desse ano, as mínimas registradas em setembro em 1.0876.
Os indicadores técnicos operam em terreno positivo, reforçando o controle dos touros no par, por enquanto.
Semelhante
Expectativa agora está nas Declarações do FOMC
O recuo dos rendimentos dos títulos dos EUA pesou sobre o dólar
Popular
A pandemia continua a prejudicar a atividade económica na China, a guerra na Ucrânia continua a impactar a economia europeia inteira, e os esforços do Federal Reserve para controlar a inflação ameaçam provocar uma recessão.
Sempre que a inflação excede 4% e o desemprego vai abaixo de 5%, a economia dos EUA entra em recessão dentro de dois anos.
BCE dovish e Fed hawkish pintam uma paisagem pessimista para o EUR/USD. Será a próxima parada uma queda a 1,0770?