Leve queda nos Títulos do tesouro torna o USD menos atrativo
Dólar fortalecendo frente aos rivais europeus
Informação não é consultoria em investimentos
Visão Fundamentalista e técnica:
O par caiu pelo terceiro dia consecutivo, mostrando um apetite crescente por parte do ursos e vem sendo negociado abaixo da região de 1.3200, após fazer a sua última máxima em 1.33500, registrada no dia 27 de fevereiro.
Com relação ao Brexit, o porta-voz da Primeira-Ministra Thereza May disse que o governo ainda está focado em sair em 29 de março. Espera-se que o Parlamento vote um acordo de saída na próxima semana, em 12 de março.
Já o presidente norte americano, Donald Trump, falou na Conferência de Ação Política Conservadora dizendo: "Eu quero um dólar que faça muito bem para o nosso país, mas não um dólar tão forte que torne proibitivo fazermos negócios com outras nações e assumirmos seus negócios". O comentário em relação ao dólar americano teve um impacto limitado do mercado, não atrapalhando seu fortalecimento frente a maioria de seus homólogos.
O par registrou ganhos pelo terceiro dia consecutivo, o que aumenta o risco para o lado negativo. No curto prazo, de acordo com o gráfico de 4 horas, as chances de uma expansão para baixo são altas, mesmo estando o par em um movimento altista de curto prazo, dentro de um canal.
Já o indicador técnico (RSI), no gráfico diário, mostra o preço em níveis de sobrevenda, apresentando sinais de exaustão.
O próximos níveis de suportes a serem testados encontra-se nas regiões de 1,3160 1,3100, podendo atingir seu alvo principal que seria abaixo de 1,3000
No lado positivo, a região 1.3200 tornou-se seu grande obstáculo de curto prazo.
Em favor da libra teremos, logo mais, às 21:00h (horário de Brasília), a divulgação das Vendas no Varejo ( BRC) e, na terça-feira (05), teremos diversas notícias de impacto relacionadas tanto ao dólar quanto na libra.
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