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Informação não é consultoria em investimentos
O AUD/USD estendeu sua recente retração dos máximos dos últimos meses - níveis além da marca psicológica de 0.7000 - e permaneceu sob intensa pressão de venda pela quarta sessão consecutiva nessa terça-feira (07).
O par enfraqueceu, e já pode ser visto abaixo da marca de 0.6900, sendo negociado até o momento em 0.6873, atingindo mínimos de três semanas durante a Sessão Europeia, com grandes possibilidades de estender seu rali para o lado negativo, pois a média de 200 foi cruzada pelo preço.
Logo mais teremos a publicação do PMI ISM Não-Manufatura nos EUA, e alguns dados de segunda linha no Dólar Australiano.
O fracasso em defender o apoio em 0.6896 (50% da FIBO), pode ser visto como um gatilho fundamental para os ursos, preparando o terreno para mais quedas.
Enquanto isso, os indicadores técnicos no gráfico diário estão perdendo tração positiva, o que reforça o viés de baixa. Entretanto, os osciladores no gráfico de 1 hora já apresentam condições de sobrevenda, o que justificaria alguma cautela.
Seria prudente aguardar alguma consolidação de curto prazo ou um reteste na região de 0.6900 antes de fazer novas apostas de baixa ou uma quebra abaixo de uma queda em direção à região de 0.6860-50, níveis de 61,8% da Fibo.
Leve queda nos Títulos do tesouro torna o USD menos atrativo
Expectativa agora está nas Declarações do FOMC
O recuo dos rendimentos dos títulos dos EUA pesou sobre o dólar
A pandemia continua a prejudicar a atividade económica na China, a guerra na Ucrânia continua a impactar a economia europeia inteira, e os esforços do Federal Reserve para controlar a inflação ameaçam provocar uma recessão.
Sempre que a inflação excede 4% e o desemprego vai abaixo de 5%, a economia dos EUA entra em recessão dentro de dois anos.
BCE dovish e Fed hawkish pintam uma paisagem pessimista para o EUR/USD. Será a próxima parada uma queda a 1,0770?
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