
Leve queda nos Títulos do tesouro torna o USD menos atrativo
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Informação não é consultoria em investimentos
O AUD/USD fechou a última semana em território negativo, após subir para uma alta de vários meses em 0.7063 na última quarta-feira (10). O ambiente de mercado sem risco no início dessa semana fez com que o par permanecesse sob pressão, arrastando-o para uma baixa de duas semanas em 0.6776.
No entanto, o par sofreu uma recuperação técnica na ausência de fatores fundamentais significativos, sendo visto pela última vez perdendo 0,5% no dia, em 0.6830/34.
Na terça-feira - no início de sessão na Ásia, porém ainda segunda-feira no ocidente - o Reserve Bank of Australia divulgará as atas de sua reunião de junho.
Avaliando a perspectiva da política monetária da RBA, se a recuperação for lenta e instável com um desemprego persistentemente alto, é provável que o RBA se concentre mais no Dólar Australiano quando o par estiver acima de 0.7000, e se fizer um movimento sustentado acima de 0.7500, é provável que leve em consideração as políticas, a menos que haja uma melhoria proporcional no crescimento global e, por extensão, os fundamentos da moeda.
O par vem sendo negociado em 0.6847, fazendo uma recuperação técnica no dia.
Os indicadores técnicos, operam em terreno positivo, mais já mostram sinais de exaustão, com o RSI já apontando para o lado dos ursos.
A Média Móvel de 20 períodos, que converge com o suporte em 0.6775, passa a ser o ponto crítico, onde um rompimento poderá encontrar suprimento de mais venda e levar o preço a região de 0.6657.
Já pelo lado positivo, 0.6935 é sua resistência imediata, antes da máxima mensal em 0.7030, região que impediu o avanço do par em meio à demanda ressurgente pela moeda americana.
Qualquer movimento sustentado acima de 0.7000 faria entrar no radar dos touros a marca de 0.7200. A configuração continua altista para o par, e somente um rally abaixo de 0.6657, poderíamos assistir a uma virada de mão. Enquanto isso, qualquer movimento no momento é encarado apenas como correção.
Leve queda nos Títulos do tesouro torna o USD menos atrativo
Expectativa agora está nas Declarações do FOMC
O recuo dos rendimentos dos títulos dos EUA pesou sobre o dólar
A pandemia continua a prejudicar a atividade económica na China, a guerra na Ucrânia continua a impactar a economia europeia inteira, e os esforços do Federal Reserve para controlar a inflação ameaçam provocar uma recessão.
Sempre que a inflação excede 4% e o desemprego vai abaixo de 5%, a economia dos EUA entra em recessão dentro de dois anos.
BCE dovish e Fed hawkish pintam uma paisagem pessimista para o EUR/USD. Será a próxima parada uma queda a 1,0770?
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